sábado, fevereiro 28, 2004

Mini

O Mini foi o meu primeiro porquinho cinzento. Até então nunca tinha visto um Agouti-Prateado e fiquei logo apaixonado por ele. Era tão pequenino quando veio e era muito dócil. Estava sempre a correr para se chegar ao pé da mão. Como era pequeno ocupava o prato da comida todo, sentando-se em cima do prato ocupando o espaço todo para comer. Ficava muito engraçado naquela posição, os outros é que não achavam nenhuma graça pois também queriam papar. Logo de manhã acordava com os seus gritinhos a pedir comida e era sempre o mais estridente embora o mais pequeno. Um dia ficou doente, fomos com ele ao veterinário mas não ficou melhor, até que de repente num Sábado de Fevereiro frio começou com diarreia e parou de comer. Foram apenas 4 horas de sofrimento, pois no dia anterior estava bem e sem nenhum sintoma. Tão rápido se foi que nem tivemos tempo para reagir, assim, como uma folha outonal a balouçar ao sabor do vento que cai no chão se despediu de nós.
Deixou-nos assim de repente, pequeno ainda como um bébé que nos morre nos braços. Deu o último suspiro nas minhas mãos e sei que esse dia foi muito triste para mim. Ele já não comia e começou com convulsões, peguei nele para o acalmar mas ali ficou estendido inerte, com o seu olhar vazio nos meus olhos. Onde estiveres Mini, nós não te esquecemos e serás sempre um Porquinho especial. Serás sempre o meu Porquinho Cinzento.

Rui Martins

1 Comments:

At 3:16 da tarde, Blogger Célia said...

São sempre muito tristes os fins! Mas acho que vale a pena ter um bichinho, tanto pela felicidade que lhes possamos proporcionar como pelos bons momentos que eles nos dão!

Um bem haja!

 

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